segunda-feira, 21 de maio de 2007

para quê? para quem?

Não, não me enganei.
Fiz a/s pergunta/s e quis deixar em aberto...

Ao contrário do seu costume,"Pé na estrada" pára um bocadinho mais para pensar, antes de falar/escrever...
Será que é fruto da peregrinação? Deus queira que sim!

"Atiçar a chama"´é bom, é importante.

Para quê? Já vimos que não se pode perder o calor bom, da chama que crepita, ilumina, daquela que aquece o corpo e a alma, que dá aquele brilhozinho nos olhos...

Para quem? Para aquele/a que está dentro de casa, no sossego, no aconchego, sem ser incomodado/a, a viver o calor... sozinho/a
Ou será que esse calor, essa chama que crepita tem de me iluminar e aquecer a mim, mas não SÓ...
O fogo, a chama, o calor, é para ser partilhado, tem de ser partilhado!

Como posso deixar de fora alguém? Aliás, o meu brilho nos olhos, tem de ser o reflexo do brilho dos olhos de alguém!
Na peregrinação fomos convidados a olhar e ser olhados. Olhar e deixar-se olhar, em verdade, na transparência. Olhar bom que aquece, que transforma, que cura!

Atiçar a chama para que o fogo se não perca, o fogo que foi vivido e experimentado, por mim, para que ele esteja presente na minha vida, mas também para que eu o leve, para que eu dele seja instrumento:

Ser iluminado, para iluminar;
Sentir o calor, para poder aquecer;
Receber o fogo, para o levar, para o ATEAR





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