quinta-feira, 17 de maio de 2007

terço "luminoso"

Oh! O meu terço partiu-se...
Aquele que a avó me tinha dado, o luminoso!

Quando lho tinha dado, ao meu neto, não tinha pensado na "luz". Tinha pensado no terço, sem mais...
De repente, olhei o terço partido com outros olhos, com novos olhos!

Para aquela criança, o terço servia para rezar - um bocadinho ! - mas era também, no meio dos lençois, às escuras, na noite, a companhia, a companhia luminosa!

De repente, dei por mim a pensar, o que é que o terço era para mim.:
Oração individual? Oração da comunidade? Ou outras "complicações" que me afastam da simplicidade, do ESSENCIAL?
Era a recitação do terço também, para mim, a luz da/ na minha noite escura, nas minhas trevas?

Maria, te peço, dá-me a simplicidade de uma criança. Que eu te fale e em ti confie, como a companheira dos momentos menos claros. Quero que sejas a minha LUZ , tu que mesmo sem entender, guardavas TUDO no teu coração.

2 comentários:

Anónimo disse...

A luz, por vezes, encontra-se em caminhos partidos, adversos. Realmente, precisamos da luz dos mais pequenos, dos mais frágeis para chegarmos à compreensão, de coração, da verdadeira Luz, de Cristo, do Essencial.

Anónimo disse...

Ainda a propósito de converção...
Há 2 dias ao chegar a casa vi na bandeja do correio o envelope branco com a característica banda verde alface... Era o meu compromisso! Ao pefar-lhe senti, de repente, aquela sensação de aperto no estômago, que normalmente experimentava na véspera de um exame importante. - Estou preparada? Conseguirei superar esta prova? Exactamente as mesmas dúvidas de então. Acalmei um pouco e percebi que a minha "pobreza" ainda não começara. Naquele momento contara só comigo.
Pedi ao Pai que me ajudasse a fazer a minha converção ao longo desta peregrinação que começou no dia 13 de Maio.
E tal como disse Santo Inácio de Loyola, fazer tudo como se tudo dependesse de nós, sabendo que, afinal nada depende de nós mas tudo depende de Deus.
Um beijo da Mana